terça-feira, junho 03, 2008

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Vou escrever um pouco para falar sobre o comentário abaixo:

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Gente, eu sinto muito dizer pra vcs mas acho q vcs tão sendo radicais demais, eu jogo, gosto de jogar, jogo com minha família e namorado. Me divirto muito com eles e a gente interage demais. Ao mesmo tempo faço muitas coisas, tb assisto filme, vou a faculdade, trabalho e estou fazendo minha monografia agora que eh sobre jogos eletrônicos, percebi que jogos não é só bom de jogar como tb de estudar. A questão é que tem gente q não quer fzer mais nda além de jogar e o maior problema está na pessoa e não nos jogos.
Assim como os jogos, tudo q vc faz, se não for feito com um certo limite e moderação vai te prejudicar com certeza.
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Eu realmente tenho que concordar com este comentário em um ponto, mas discordar em outro.

O problema em qualquer vício "legal" está nas pessoas SIM, e não no vício. A maioria das pessoas pode beber normalmente, e até chegar ao famoso "beber, cair e levantar", e não se viciar. Tem pessoas que fumam maconha uma ou duas vezes por mês, e não são viciados. E tem muitas pessoas que jogam sozinho, com a família, online, etc, e também não são viciados. Tentar criar qualquer proibição de jogos, bebida, cigarro seria arbitrário e radical, punindo todos aqueles que não tem nenhum propensão ao vício.

As bebidas são boas para relaxamento e facilitam a interação social. O cigarro antigamente era sinônimo de glamour. Os jogos divertem, relaxam, ajudam a interação, e determinados jogos ajudam a educar as crianças e adolescentes. Tudo isso é fato, e eu nunca questionei.

Mas o outro ponto é que existe uma parcela de pessoas - na china estimam em 10% - que tem uma propensão e se viciar em jogos eletrônicos. Não quer dizer que 10% das pessoas que jogam se tornem viciadas, mas que uma parcela destes 10% acabam entrando um um ciclo de comportamento extremamente prejudicial.

O que falta - e a monografia da autora do comentário é um exemplo de um local perfeito - é mais informação sobre o vício. Os pais não devem deixar de comprar um video-game para os filhos, mas devem estar cientes de que existe um mal relacionado ao video-game, e eles devem estar atentos a determinados comportamentos para identificar se os filhos têm ou não a propensão ao vício. O adolescente ou adulto que compra um video-game também precisa estar ciente dos malefícios existentes.

Nas bebidas temos o famoso "beba com moderação". Nos cigarros as mais famosas ainda "faixas azuis" com fotos intimidadoras. Simplesmente uma pequena tarja ou aviso nas caixas dos video-games ou dos jogos já atrairia a atenção de muita gente para o fato.

Diga não à proibição, mas por favor, diga sim à informação!

2 Comentários:

Às maio 24, 2009 6:40 PM , Anonymous Jeane disse...

Muito interessante seu ponto de vista, concordo plenamente.

A sociedade tem evoluído tecnologicamente e isto tem nos ajudado bastante, mas está retrocendo quanto ao relacionamento humano e a educação dos filhos.

Atuamente pai legal, é o que diz sim a tudo e não impõe limites. O diálogo entre eles vem sendo diminuído a cada dia e a internet vem suprindo erroneamente o déficit de comunicação. A interação entre os próprios jovens, vem sendo realizada através de produtos eletrônicos em detrimento do contato físico.

Como resultado destes novos hábitos, o vício vem tomando cada vez mais lugar na sociedade.

É necessário uma atenção sobre nossa rotina e com o quê usamos nosso tempo.

 
Às julho 27, 2009 12:27 PM , Blogger pOLACO! disse...

acho que a sociedade recrimina muito o fato de jovens se interessar dos mundos virtuais! gosto muito de jogar todos me consideram um viciado sei q nao vai me dar nada alem de diversão mas ja fiz muitas amizades sinceras e alem do mais nao fumo nem bebo, coisa que nao faz diferença pois parece mais tolerável vc ser fumante ou dependente químico!

 

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